Musk nos últimos anos tem dedicado grande esforço ao fornecimento de minas de lítio. Até ao momento, a Tesla já assinou contratos com vários fornecedores globais de lítio:
Ganfeng Lithium (赣锋) desde 2022
Arclászló Liontown Resources a partir de julho de 2024
Sichuan Yahua compromete-se a fornecer até 2030
Piedmont Lithium através de um projeto de parceria na América do Norte até ao final de 2025
Mas isso não é suficiente. A verdadeira estratégia da Tesla é construir as suas próprias refinarias — em 2023 iniciou a construção de uma refinaria de lítio no sul do Texas(Corpus Christi), com previsão de entrada em operação em 2025, com uma capacidade anual de 50 GWh. Isto equivale a uma nova linha de fornecimento, contornando intermediários na cadeia de produção química global.
Números-chave: uma Tesla Model S necessita de 62,6 kg de minério de lítio (representando 10% do peso total da bateria), mas a ambição da Tesla é que a procura por baterias cresça 400% até 2030. Confiar apenas em contratos de fornecimento não chega — é preciso construir capacidade própria ou comprar minas na origem.
Nota importante: o preço do lítio caiu à metade desde o pico de 2022, mas a competição na cadeia de abastecimento tornou-se ainda mais acirrada. A China controla 72% da capacidade mundial de refino de lítio, e a construção de fábricas no Texas é, de certa forma, uma aposta na capacidade de produção local — evitando riscos na cadeia de fornecimento e alinhando-se às novas regras de aquisição de materiais na era Biden.
Próximos passos: a Tesla vai investir diretamente em minas ou adquirir projetos mineiros? Pelas declarações do CEO, a probabilidade parece baixa — Musk prefere controlar a etapa de refino, não a extração. Isto abre oportunidades para fornecedores upstream como Arcadium e Liontown.
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Mapa de minas de lítio da Tesla: desde a aquisição até à construção de refinarias próprias
Musk nos últimos anos tem dedicado grande esforço ao fornecimento de minas de lítio. Até ao momento, a Tesla já assinou contratos com vários fornecedores globais de lítio:
Mas isso não é suficiente. A verdadeira estratégia da Tesla é construir as suas próprias refinarias — em 2023 iniciou a construção de uma refinaria de lítio no sul do Texas(Corpus Christi), com previsão de entrada em operação em 2025, com uma capacidade anual de 50 GWh. Isto equivale a uma nova linha de fornecimento, contornando intermediários na cadeia de produção química global.
Números-chave: uma Tesla Model S necessita de 62,6 kg de minério de lítio (representando 10% do peso total da bateria), mas a ambição da Tesla é que a procura por baterias cresça 400% até 2030. Confiar apenas em contratos de fornecimento não chega — é preciso construir capacidade própria ou comprar minas na origem.
Nota importante: o preço do lítio caiu à metade desde o pico de 2022, mas a competição na cadeia de abastecimento tornou-se ainda mais acirrada. A China controla 72% da capacidade mundial de refino de lítio, e a construção de fábricas no Texas é, de certa forma, uma aposta na capacidade de produção local — evitando riscos na cadeia de fornecimento e alinhando-se às novas regras de aquisição de materiais na era Biden.
Próximos passos: a Tesla vai investir diretamente em minas ou adquirir projetos mineiros? Pelas declarações do CEO, a probabilidade parece baixa — Musk prefere controlar a etapa de refino, não a extração. Isto abre oportunidades para fornecedores upstream como Arcadium e Liontown.