A Paxos acabou de divulgar uma grande novidade na Solana Breakpoint — a empresa apresentou uma candidatura formal à SEC para operar como uma entidade de compensação registada. Aqui está o porquê de isso importar: não é apenas teatro regulatório.
Atualmente, quando detém ações ou obrigações tokenizadas na blockchain, muitas vezes lida com versões embrulhadas ou IOUs. A jogada da Paxos é diferente. Se a SEC aprovar como uma entidade de compensação, eles poderão custodiar e emitir valores reais diretamente na blockchain. Isso significa propriedade verdadeira, não derivados. Os utilizadores teriam os ativos subjacentes genuínos, não representações deles. É a peça de infraestrutura que faltava no puzzle da tokenização.
Por que este timing importa
O cofundador e CEO da Paxos, Chad Cascarilla, explicou claramente: isto é fundamental para levar as finanças tradicionais em escala para a blockchain. Estamos a falar da infraestrutura de grau institucional necessária para que ativos reais (ações, obrigações, commodities) possam ser negociados nativamente em blockchains públicas. Sem este tipo de clareza regulatória e solução de custódia, os players institucionais permanecem à margem.
O quadro maior: Além das stablecoins
A Paxos não se limita a uma vitória regulatória. A empresa está a expandir-se simultaneamente em várias frentes — a crescer o seu negócio de stablecoins (particularmente USDG), a escalar produtos de tokenização de ouro, e a posicionar-se como a espinha dorsal para a tokenização de ativos de forma mais ampla. Cada peça alimenta a visão maior: blockchain como uma camada de liquidação unificada.
A tese de Cascarilla é ousada: as blockchains públicas acabarão por se tornar a infraestrutura padrão para o comércio global de ativos. Melhor acessibilidade ao mercado, liquidez mais profunda, operações 24/7. O status de entidade de compensação seria o selo regulatório que tornaria essa visão realmente executável em escala institucional.
O que vem a seguir
Se for aprovado, isso não desbloqueia tudo de uma só vez. Mas abre a porta para que ativos financeiros tradicionais possam finalmente mover-se nativos na blockchain, não como embrulhos ou derivados, mas como versões tokenizadas com infraestrutura de custódia e compensação real por trás. Esse é o tipo de mudança que pode transformar a forma como os mercados operam.
Esta página pode conter conteúdos de terceiros, que são fornecidos apenas para fins informativos (sem representações/garantias) e não devem ser considerados como uma aprovação dos seus pontos de vista pela Gate, nem como aconselhamento financeiro ou profissional. Consulte a Declaração de exoneração de responsabilidade para obter mais informações.
Paxos Faz Movimento Audaz: Aprovação da SEC como Agência de Liquidação Pode Ser a Peça que Falta para a Tokenização de Ativos Reais
A Paxos acabou de divulgar uma grande novidade na Solana Breakpoint — a empresa apresentou uma candidatura formal à SEC para operar como uma entidade de compensação registada. Aqui está o porquê de isso importar: não é apenas teatro regulatório.
Atualmente, quando detém ações ou obrigações tokenizadas na blockchain, muitas vezes lida com versões embrulhadas ou IOUs. A jogada da Paxos é diferente. Se a SEC aprovar como uma entidade de compensação, eles poderão custodiar e emitir valores reais diretamente na blockchain. Isso significa propriedade verdadeira, não derivados. Os utilizadores teriam os ativos subjacentes genuínos, não representações deles. É a peça de infraestrutura que faltava no puzzle da tokenização.
Por que este timing importa
O cofundador e CEO da Paxos, Chad Cascarilla, explicou claramente: isto é fundamental para levar as finanças tradicionais em escala para a blockchain. Estamos a falar da infraestrutura de grau institucional necessária para que ativos reais (ações, obrigações, commodities) possam ser negociados nativamente em blockchains públicas. Sem este tipo de clareza regulatória e solução de custódia, os players institucionais permanecem à margem.
O quadro maior: Além das stablecoins
A Paxos não se limita a uma vitória regulatória. A empresa está a expandir-se simultaneamente em várias frentes — a crescer o seu negócio de stablecoins (particularmente USDG), a escalar produtos de tokenização de ouro, e a posicionar-se como a espinha dorsal para a tokenização de ativos de forma mais ampla. Cada peça alimenta a visão maior: blockchain como uma camada de liquidação unificada.
A tese de Cascarilla é ousada: as blockchains públicas acabarão por se tornar a infraestrutura padrão para o comércio global de ativos. Melhor acessibilidade ao mercado, liquidez mais profunda, operações 24/7. O status de entidade de compensação seria o selo regulatório que tornaria essa visão realmente executável em escala institucional.
O que vem a seguir
Se for aprovado, isso não desbloqueia tudo de uma só vez. Mas abre a porta para que ativos financeiros tradicionais possam finalmente mover-se nativos na blockchain, não como embrulhos ou derivados, mas como versões tokenizadas com infraestrutura de custódia e compensação real por trás. Esse é o tipo de mudança que pode transformar a forma como os mercados operam.