Esta é a história de Alejandro Cao de Benós, um consultor informático de Tarragona que, segundo a Bloomberg, se tornou no contacto principal para qualquer ocidental interessado em fazer negócios com a Coreia do Norte. Não é diplomata oficial, mas atua como tal: porta-voz semi-oficial, agregado cultural e entusiasta declarado do regime.
A Rede: Do Lobby à Blockchain
Cao de Benós fundou a Associação Amizade Coreana, basicamente um clube de fãs global do regime norte-coreano. Mas isto não é apenas um hobby político. Em abril de 2022, o FBI apontou Virgil Griffith, investigador de Cripto dos Estados Unidos, pela sua ligação a conferências sobre blockchain em Pyongyang. Também foi o turno de Christopher Emms, empreendedor britânico e membro da filial britânica da mesma associação.
O Problema Para Washington
As tentativas das autoridades americanas têm sido limitadas. Christopher Green, consultor sénior sobre a Coreia, admite que a condenação de Griffith é quase uma vitória de consolação. A realidade: não conseguiram apanhar os grandes peixes. E aqui está o que é interessante: os especialistas em segurança sustentam que a informação partilhada nestas conferências já era conhecida por Pyongyang.
Os Números Reais
Desde pelo menos 2017, a Coreia do Norte roubou milhares de milhões de dólares através de hacks de Cripto. Não são rumores—são cifras documentadas na blockchain e reportadas por agências internacionais.
O Estado Atual de Cao de Benós
O seu passaporte está retido pelas autoridades espanholas por uma acusação de posse ilegal de armas (há oito anos). Mas ele afirma que os EUA retiraram o seu pedido de extradição. O seu tom é desafiador: considera que a sua “primeira vitória” contra Washington significa que vai pelo caminho certo.
A questão que fica no ar: quanto tempo pode manter este equilíbrio entre Espanha, EUA e Pyongyang?
Ver original
Esta página pode conter conteúdos de terceiros, que são fornecidos apenas para fins informativos (sem representações/garantias) e não devem ser considerados como uma aprovação dos seus pontos de vista pela Gate, nem como aconselhamento financeiro ou profissional. Consulte a Declaração de exoneração de responsabilidade para obter mais informações.
O Intermediário Ocidental da Coreia do Norte: Como um Consultor de TI Espanhol Se Tornou na Porta de Entrada Cripto
Esta é a história de Alejandro Cao de Benós, um consultor informático de Tarragona que, segundo a Bloomberg, se tornou no contacto principal para qualquer ocidental interessado em fazer negócios com a Coreia do Norte. Não é diplomata oficial, mas atua como tal: porta-voz semi-oficial, agregado cultural e entusiasta declarado do regime.
A Rede: Do Lobby à Blockchain
Cao de Benós fundou a Associação Amizade Coreana, basicamente um clube de fãs global do regime norte-coreano. Mas isto não é apenas um hobby político. Em abril de 2022, o FBI apontou Virgil Griffith, investigador de Cripto dos Estados Unidos, pela sua ligação a conferências sobre blockchain em Pyongyang. Também foi o turno de Christopher Emms, empreendedor britânico e membro da filial britânica da mesma associação.
O Problema Para Washington
As tentativas das autoridades americanas têm sido limitadas. Christopher Green, consultor sénior sobre a Coreia, admite que a condenação de Griffith é quase uma vitória de consolação. A realidade: não conseguiram apanhar os grandes peixes. E aqui está o que é interessante: os especialistas em segurança sustentam que a informação partilhada nestas conferências já era conhecida por Pyongyang.
Os Números Reais
Desde pelo menos 2017, a Coreia do Norte roubou milhares de milhões de dólares através de hacks de Cripto. Não são rumores—são cifras documentadas na blockchain e reportadas por agências internacionais.
O Estado Atual de Cao de Benós
O seu passaporte está retido pelas autoridades espanholas por uma acusação de posse ilegal de armas (há oito anos). Mas ele afirma que os EUA retiraram o seu pedido de extradição. O seu tom é desafiador: considera que a sua “primeira vitória” contra Washington significa que vai pelo caminho certo.
A questão que fica no ar: quanto tempo pode manter este equilíbrio entre Espanha, EUA e Pyongyang?