ETF vs ETP de Cripto: Qual é a onda?

Imagina que queres investir em Bitcoin mas não queres lidar com wallets, chaves privadas nem paranoias de segurança. Aí entram os ETF e ETP, que são como os “certificados de dívida” do mundo crypto.

¿ETF? É simples: É uma cesta de ativos que negociam em bolsa. Quando você compra um Bitcoin ETF, não tem BTC direto, mas tem um papel que lhe dá os mesmos retornos. Se o Bitcoin sobe, seu ETF sobe. Se desce, desce junto. Zero drama de custódia. O SPY é o ETF mais grande do mundo seguindo o S&P 500.

ETP? É o primo regulatório do ETF: Tecnicamente são “títulos garantidos” que replicam ativos subjacentes (cripto, commodities, índices). A diferença chave: os ETFs são fundos, os ETPs são títulos. Isso significa que os ETPs têm menos pressão regulatória do que os ETFs.

Melhor exemplo: Amun lançou o primeiro ETP multicripto global em 2018 na Suíça, replicando as 5 principais cryptos por capitalização de mercado: BTC 49,7%, XRP 25,4%, ETH 16,7%, LTC 3%, BCH 5,2%.

O importante: A SEC está obcecada com que o mercado de futuros seja “suficientemente estável” para aprovar um Bitcoin ETF. Por isso, rejeitou o ETF mil vezes. Os ETP? Sem essa exigência. Já existem nos EUA, como o Grayscale Bitcoin Trust.

O resumo: Ambos permitem que investidores institucionais e acreditados entrem em cripto sem custódia própria, mas com menos riscos. ETF = fundos = mais supervisão. ETP = títulos = menos burocracia regulatória.

Se finalmente aprovar um Bitcoin ETF, o mercado pode explodir. Liquidez institucional massiva a entrar. O que achas?