Um processo judicial está a abalar os nervos da bolsa americana e do comércio global.
Comecemos pelos dados: uma plataforma de previsão mostra que a probabilidade de o presidente dos Estados Unidos perder na ação judicial sobre tarifas no Supremo Tribunal aumentou para 61%, enquanto as odds de apoio à sua política caíram para 39% - uma queda de 12 pontos percentuais em relação ao anterior. O mercado está apostando resultados com dinheiro real.
O ponto de controvérsia? O presidente pode ignorar o Congresso e invocar diretamente a Lei de Poderes Econômicos Emergenciais Internacionais (IEEPA) para impor tarifas sobre produtos globais. Algumas horas depois, a Suprema Corte irá realizar um debate oral sobre "os limites do poder econômico emergencial do presidente" (10 horas, horário da costa leste dos EUA, 23 horas, horário de Pequim).
O impacto dessa questão não é pequeno. Se ganhar, será equivalente a dar luz verde ao poder presidencial, e no futuro, contornar o Congresso para aumentar impostos pode se tornar uma operação comum, impactando a estrutura da separação de poderes; se perder, não só a política tarifária terá que ser revogada, como o poder do presidente também terá uma linha vermelha clara traçada.
A partir da curva de probabilidades, os fundos estão claramente a fluir para o lado da "derrota". O mercado espera, de forma geral, que o Supremo Tribunal rejeite a ideia de "evitar a tributação pelo Congresso". O resultado deste debate afetará diretamente a direção das políticas comerciais globais, e mercados como as ações dos EUA e as commodities terão que acompanhar essa turbulência.
Agora todos estão de olho na posição da Suprema Corte. Isso não é apenas um embate legal, mas sim um teste de pressão ao sistema de pesos e contrapesos dos Estados Unidos e às regras do comércio global. Nas próximas horas, as flutuações do mercado provavelmente não serão pequenas.
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Um processo judicial está a abalar os nervos da bolsa americana e do comércio global.
Comecemos pelos dados: uma plataforma de previsão mostra que a probabilidade de o presidente dos Estados Unidos perder na ação judicial sobre tarifas no Supremo Tribunal aumentou para 61%, enquanto as odds de apoio à sua política caíram para 39% - uma queda de 12 pontos percentuais em relação ao anterior. O mercado está apostando resultados com dinheiro real.
O ponto de controvérsia? O presidente pode ignorar o Congresso e invocar diretamente a Lei de Poderes Econômicos Emergenciais Internacionais (IEEPA) para impor tarifas sobre produtos globais. Algumas horas depois, a Suprema Corte irá realizar um debate oral sobre "os limites do poder econômico emergencial do presidente" (10 horas, horário da costa leste dos EUA, 23 horas, horário de Pequim).
O impacto dessa questão não é pequeno. Se ganhar, será equivalente a dar luz verde ao poder presidencial, e no futuro, contornar o Congresso para aumentar impostos pode se tornar uma operação comum, impactando a estrutura da separação de poderes; se perder, não só a política tarifária terá que ser revogada, como o poder do presidente também terá uma linha vermelha clara traçada.
A partir da curva de probabilidades, os fundos estão claramente a fluir para o lado da "derrota". O mercado espera, de forma geral, que o Supremo Tribunal rejeite a ideia de "evitar a tributação pelo Congresso". O resultado deste debate afetará diretamente a direção das políticas comerciais globais, e mercados como as ações dos EUA e as commodities terão que acompanhar essa turbulência.
Agora todos estão de olho na posição da Suprema Corte. Isso não é apenas um embate legal, mas sim um teste de pressão ao sistema de pesos e contrapesos dos Estados Unidos e às regras do comércio global. Nas próximas horas, as flutuações do mercado provavelmente não serão pequenas.