Se estás hábil em cripto há algum tempo, certamente já ouviste falar sobre ETF e ETP. Ambos parecem semelhantes, certo? Mas aqui vem o mais interessante: são duas coisas completamente diferentes, embora muitos investidores os confundam.
ETF: O fundo que replica o mercado
Vamos começar pelo básico. Um ETF (Exchange Traded Fund) é literalmente uma cesta de ativos que podes negociar como se fosse uma ação normal. Imagina que, em vez de comprar as 500 ações do S&P 500 separadamente, compras um único produto que as replica.
Com Bitcoin, funciona do mesmo modo: quando compras um Bitcoin ETF, não tens o Bitcoin na tua carteira. O que tens é um certificado que prova que és dono do fundo. O resultado é o mesmo—se o Bitcoin sobe 10%, o teu ETF sobe 10%. Sem custodiante, sem chaves privadas, sem paranoia de que te roubem.
O movimento recente de aprovação de ETFs de Bitcoin nos EUA foi um marco precisamente porque a SEC exigia que o mercado de futuros de cripto fosse suficientemente estável antes de dar luz verde. Isso é uma regulação séria.
ETP: O produto mais flexível (mas tecnicamente diferente)
Agora, os ETP (Exchange Traded Products) são um animal distinto. Tecnicamente, são títulos de dívida estruturada, não fundos. A diferença regulatória é crucial: enquanto os ETFs estão sujeitos a leis estritas de fundos de investimento, os ETP têm menos restrições.
Um exemplo histórico: em 2018, a bolsa suíça SIX lançou o Amun ETP multicripto, que rastreava as cinco principais criptomoedas por capitalização. A composição inicial era:
BTC: 49,7%
XRP: 25,4%
ETH: 16,7%
BCH: 5,2%
LTC: 3%
O curioso: o regulador financeiro suíço (Finma) enfatizou explicitamente que os ETP NÃO estão sujeitos à Lei de Instituições de Investimento Coletiva (Cisa). Menos regulação = maior flexibilidade, mas também mais requisitos para o utilizador (tipicamente investidores institucionais ou credenciados).
A verdade: qual escolher?
Ambos reduzem a barreira de entrada para cripto para investidores institucionais e particulares que não querem lidar com carteiras e segurança. Mas há uma diferença chave:
ETF = Mais regulado, mais seguro, mais acessível ao retalho.
ETP = Menos restrições, produtos mais inovadores, mas requer mais sofisticação.
Para um investidor institucional nos EUA, os ETP já existem (como o Grayscale Bitcoin Investment Trust). Mas, para que aprovem um Bitcoin ETF tradicional, a SEC precisava ver estabilidade nos mercados de futuros. Isso já aconteceu.
A questão do milhão: o que acontecerá quando mais ETFs de cripto forem aprovados em diferentes jurisdições? Provavelmente veremos uma enxurrada de fluxo institucional para o cripto. Estamos prontos?
Esta página pode conter conteúdos de terceiros, que são fornecidos apenas para fins informativos (sem representações/garantias) e não devem ser considerados como uma aprovação dos seus pontos de vista pela Gate, nem como aconselhamento financeiro ou profissional. Consulte a Declaração de exoneração de responsabilidade para obter mais informações.
ETF vs ETP: Qual é realmente a diferença no mundo das criptomoedas?
Se estás hábil em cripto há algum tempo, certamente já ouviste falar sobre ETF e ETP. Ambos parecem semelhantes, certo? Mas aqui vem o mais interessante: são duas coisas completamente diferentes, embora muitos investidores os confundam.
ETF: O fundo que replica o mercado
Vamos começar pelo básico. Um ETF (Exchange Traded Fund) é literalmente uma cesta de ativos que podes negociar como se fosse uma ação normal. Imagina que, em vez de comprar as 500 ações do S&P 500 separadamente, compras um único produto que as replica.
Com Bitcoin, funciona do mesmo modo: quando compras um Bitcoin ETF, não tens o Bitcoin na tua carteira. O que tens é um certificado que prova que és dono do fundo. O resultado é o mesmo—se o Bitcoin sobe 10%, o teu ETF sobe 10%. Sem custodiante, sem chaves privadas, sem paranoia de que te roubem.
O movimento recente de aprovação de ETFs de Bitcoin nos EUA foi um marco precisamente porque a SEC exigia que o mercado de futuros de cripto fosse suficientemente estável antes de dar luz verde. Isso é uma regulação séria.
ETP: O produto mais flexível (mas tecnicamente diferente)
Agora, os ETP (Exchange Traded Products) são um animal distinto. Tecnicamente, são títulos de dívida estruturada, não fundos. A diferença regulatória é crucial: enquanto os ETFs estão sujeitos a leis estritas de fundos de investimento, os ETP têm menos restrições.
Um exemplo histórico: em 2018, a bolsa suíça SIX lançou o Amun ETP multicripto, que rastreava as cinco principais criptomoedas por capitalização. A composição inicial era:
O curioso: o regulador financeiro suíço (Finma) enfatizou explicitamente que os ETP NÃO estão sujeitos à Lei de Instituições de Investimento Coletiva (Cisa). Menos regulação = maior flexibilidade, mas também mais requisitos para o utilizador (tipicamente investidores institucionais ou credenciados).
A verdade: qual escolher?
Ambos reduzem a barreira de entrada para cripto para investidores institucionais e particulares que não querem lidar com carteiras e segurança. Mas há uma diferença chave:
ETF = Mais regulado, mais seguro, mais acessível ao retalho. ETP = Menos restrições, produtos mais inovadores, mas requer mais sofisticação.
Para um investidor institucional nos EUA, os ETP já existem (como o Grayscale Bitcoin Investment Trust). Mas, para que aprovem um Bitcoin ETF tradicional, a SEC precisava ver estabilidade nos mercados de futuros. Isso já aconteceu.
A questão do milhão: o que acontecerá quando mais ETFs de cripto forem aprovados em diferentes jurisdições? Provavelmente veremos uma enxurrada de fluxo institucional para o cripto. Estamos prontos?