O domínio da Tesla na China acabou de sofrer um choque de realidade. O fabricante automóvel enviou 61.497 veículos elétricos produzidos na China em outubro de 2025—uma descida de 9,9% em relação ao ano anterior. Mais preocupante ainda? A produção da gigafábrica de Xangai caiu 32,3% face ao mês anterior, sinalizando fraqueza tanto no mercado interno como nas exportações.
Mas aqui é que fica interessante: os rivais locais estão a roubar quota à Tesla. A NIO e a XPeng registaram entregas recorde, com crescimentos homólogos de +93% e +76%, respetivamente. As vendas de veículos elétricos puros da BYD subiram 17%, embora as entregas totais (incluindo híbridos) tenham caído 11%—mostrando a mudança de dinâmica do mercado.
O verdadeiro obstáculo? Política. A China vai reduzir para metade a isenção do imposto de compra de veículos elétricos em 2026, após a eliminação do crédito federal de $7.500 nos EUA. Isto espelha o que aconteceu em setembro, quando terminou o subsídio nos EUA—as vendas dispararam com a corrida dos compradores, depois normalizaram.
Realidade acumulada do ano: a Tesla vendeu cerca de 438 mil veículos na China até setembro, uma queda de 5% em relação ao ano anterior. Está em linha para a primeira descida anual de vendas no mercado. A China ainda representa cerca de 36% das vendas globais da Tesla em 2025, por isso isto importa.
O que se pode concluir? A procura impulsionada por subsídios está a mascarar problemas de concorrência mais profundos. Quando o apoio político desaparecer, tanto a Tesla como o mercado de veículos elétricos vão enfrentar um teste de stress crucial.
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Vendas da Tesla na China Enfrentam Dificuldades em Meio a Guerra de Preços dos Veículos Elétricos
O domínio da Tesla na China acabou de sofrer um choque de realidade. O fabricante automóvel enviou 61.497 veículos elétricos produzidos na China em outubro de 2025—uma descida de 9,9% em relação ao ano anterior. Mais preocupante ainda? A produção da gigafábrica de Xangai caiu 32,3% face ao mês anterior, sinalizando fraqueza tanto no mercado interno como nas exportações.
Mas aqui é que fica interessante: os rivais locais estão a roubar quota à Tesla. A NIO e a XPeng registaram entregas recorde, com crescimentos homólogos de +93% e +76%, respetivamente. As vendas de veículos elétricos puros da BYD subiram 17%, embora as entregas totais (incluindo híbridos) tenham caído 11%—mostrando a mudança de dinâmica do mercado.
O verdadeiro obstáculo? Política. A China vai reduzir para metade a isenção do imposto de compra de veículos elétricos em 2026, após a eliminação do crédito federal de $7.500 nos EUA. Isto espelha o que aconteceu em setembro, quando terminou o subsídio nos EUA—as vendas dispararam com a corrida dos compradores, depois normalizaram.
Realidade acumulada do ano: a Tesla vendeu cerca de 438 mil veículos na China até setembro, uma queda de 5% em relação ao ano anterior. Está em linha para a primeira descida anual de vendas no mercado. A China ainda representa cerca de 36% das vendas globais da Tesla em 2025, por isso isto importa.
O que se pode concluir? A procura impulsionada por subsídios está a mascarar problemas de concorrência mais profundos. Quando o apoio político desaparecer, tanto a Tesla como o mercado de veículos elétricos vão enfrentar um teste de stress crucial.