**Robôs socorristas na linha da frente ucraniana reduzem tempo de espera dos feridos de semanas para dias**
A 92.ª Brigada de Assalto na linha da frente em Kharkiv está a experimentar uma ideia arrojada: usar veículos terrestres não tripulados (UGV) em vez de soldados para resgatar feridos. O contexto é cruel — um soldado ferido tinha de esperar, em média, uma semana para ser evacuado, havendo casos em que esperava até um mês. Pior ainda, os soldados enviados para os resgatar também sofriam baixas: numa missão de evacuação com um M113, o condutor foi morto por um drone e o resgate seguinte resultou em mais 6 soldados feridos.
Agora as forças ucranianas usam UGV: adaptaram veículos turcos e de produção local, equipando-os com software próprio e uma rede mesh (devido à interferência russa no GPS e Starlink). Estes veículos têm baixa assinatura térmica e elétrica, tornando-os difíceis de detetar por drones russos, transportam cargas pesadas e têm grande autonomia. Cada UGV custa cerca de 10 mil dólares e são usados como “robôs de transporte” — para entregar mantimentos, evacuar feridos e recuperar veículos avariados.
O comandante Eugene afirma: "Nunca deixamos ninguém aproximar-se dos 5 km da frente, se o robô pode fazer, é o robô que faz." O mais importante é que todo este sistema foi praticamente desenvolvido internamente, sendo muito mais adaptado às duras condições da frente do que soluções comerciais.
Isto não só resolve o problema do resgate de feridos, como também revela uma tendência: **o campo de batalha do futuro será um campo de batalha automatizado, e a Ucrânia está a validar esta teoria em tempo real**.
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**Robôs socorristas na linha da frente ucraniana reduzem tempo de espera dos feridos de semanas para dias**
A 92.ª Brigada de Assalto na linha da frente em Kharkiv está a experimentar uma ideia arrojada: usar veículos terrestres não tripulados (UGV) em vez de soldados para resgatar feridos. O contexto é cruel — um soldado ferido tinha de esperar, em média, uma semana para ser evacuado, havendo casos em que esperava até um mês. Pior ainda, os soldados enviados para os resgatar também sofriam baixas: numa missão de evacuação com um M113, o condutor foi morto por um drone e o resgate seguinte resultou em mais 6 soldados feridos.
Agora as forças ucranianas usam UGV: adaptaram veículos turcos e de produção local, equipando-os com software próprio e uma rede mesh (devido à interferência russa no GPS e Starlink). Estes veículos têm baixa assinatura térmica e elétrica, tornando-os difíceis de detetar por drones russos, transportam cargas pesadas e têm grande autonomia. Cada UGV custa cerca de 10 mil dólares e são usados como “robôs de transporte” — para entregar mantimentos, evacuar feridos e recuperar veículos avariados.
O comandante Eugene afirma: "Nunca deixamos ninguém aproximar-se dos 5 km da frente, se o robô pode fazer, é o robô que faz." O mais importante é que todo este sistema foi praticamente desenvolvido internamente, sendo muito mais adaptado às duras condições da frente do que soluções comerciais.
Isto não só resolve o problema do resgate de feridos, como também revela uma tendência: **o campo de batalha do futuro será um campo de batalha automatizado, e a Ucrânia está a validar esta teoria em tempo real**.