Quando peço comida para entrega, muitas vezes vejo o estafeta a andar às voltas em baixo do meu prédio, o sinal do GPS salta de um lado para o outro, e apesar de faltar apenas algumas dezenas de metros, ele acaba por demorar mais dez minutos.

Fico a vê-lo da janela, com alguma pena. Não é por ele não conhecer o caminho, mas sim porque o sistema de endereços desta cidade já está completamente confuso.

As ruas são construídas cada vez em maior número, os prédios erguem-se cada vez mais rápido, mas o sistema de localização nunca acompanhou, e a eficiência perde-se a tentar encontrar o destino.

Depois apercebi-me de repente, não é exatamente assim que está o DeFi hoje em dia?
Os protocolos multiplicam-se, os segmentos tornam-se cada vez mais específicos, a velocidade e a escala aumentam, mas ao setor continua a faltar a camada mais essencial: uma “infraestrutura de base que permita a localização precisa de tudo”.

O comportamento on-chain é como um monte de endereços espalhados pela cidade: transações, estratégias, colateral, exposição ao risco, todos falam línguas diferentes e funcionam em silos.
Não é por falta de esforço dos utilizadores, nem por falta de inovação nos protocolos, mas sim porque todo o sistema carece de um conjunto de coordenadas que permita referenciar ações, ler riscos e fazer circular valor.

É por isso que fiquei interessado na @Infinit_Labs.
Eles não estão a criar mais um protocolo, mas sim a preencher uma camada essencial que foi ignorada durante demasiado tempo — a camada de localização do DeFi.

Quando cada passo entre utilizador e protocolo tem uma coordenada de localização padronizada,
a estrutura torna-se clara, as ações tornam-se contínuas, o risco torna-se transparente,
e processos que antes exigiam tentativa e erro passam a ser naturais, combináveis e reutilizáveis.
Tal como o estafeta já não precisa de decifrar enigmas, o DeFi também já não precisa de “adivinhar o caminho” entre protocolos.