Há uma desconexão interessante a acontecer no comportamento do consumidor neste momento. As pessoas relatam sentir-se bastante pessimistas em relação à economia—os índices de confiança estão em baixa, a ansiedade sobre a inflação e a segurança no emprego aumentou. No entanto, os dados reais de gastos contam uma história completamente diferente.
A atividade nas carteiras permanece surpreendentemente resistente. Os números de gastos no retalho mantêm-se estáveis, as compras discricionárias não colapsaram, e os volumes de transação em muitos setores continuam a avançar lentamente. É quase como se os consumidores estivessem a preparar-se para tempos difíceis, enquanto continuam a movimentar dinheiro como se tudo estivesse normal.
Esta divisão entre sentimento e ação revela algo importante sobre a psicologia do mercado. Humor e fundamentos nem sempre se movem em sincronia. As pessoas podem sentir-se pessimistas, mas continuam a gastar por hábito, necessidade, ou talvez estejam a fazer hedge—a manter atividade apenas no caso de o colapso não se materializar.
Para traders e investidores que acompanham tendências macro, esta divergência importa. Quando o pessimismo atinge o pico, mas os gastos não colapsam, muitas vezes indica que há menos pânico por baixo do que os títulos sugerem. Pode ser um sinal de que o fundo do mercado está mais próximo do que os indicadores de sentimento sugerem.
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TokenAlchemist
· 12-20 01:26
ngl esta divisão entre sentimento e ação é literalmente apenas um vetor de ineficiência à espera de ser explorado... jogada clássica de assimetria de informação. sentimento atrasado em relação à atividade na cadeia? isso é território de alpha mesmo
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JustHereForAirdrops
· 12-20 01:06
Diz que não tem dinheiro, mas não para de gastar... Acho que todo mundo é assim haha
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PrivacyMaximalist
· 12-20 01:02
A gritar que está a desabar, a carteira está muito honesta... já conheço bem este truque
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ColdWalletGuardian
· 12-20 01:00
Diz que não tem dinheiro, mas não para de fazer transferências, já percebi esse truque.
Há uma desconexão interessante a acontecer no comportamento do consumidor neste momento. As pessoas relatam sentir-se bastante pessimistas em relação à economia—os índices de confiança estão em baixa, a ansiedade sobre a inflação e a segurança no emprego aumentou. No entanto, os dados reais de gastos contam uma história completamente diferente.
A atividade nas carteiras permanece surpreendentemente resistente. Os números de gastos no retalho mantêm-se estáveis, as compras discricionárias não colapsaram, e os volumes de transação em muitos setores continuam a avançar lentamente. É quase como se os consumidores estivessem a preparar-se para tempos difíceis, enquanto continuam a movimentar dinheiro como se tudo estivesse normal.
Esta divisão entre sentimento e ação revela algo importante sobre a psicologia do mercado. Humor e fundamentos nem sempre se movem em sincronia. As pessoas podem sentir-se pessimistas, mas continuam a gastar por hábito, necessidade, ou talvez estejam a fazer hedge—a manter atividade apenas no caso de o colapso não se materializar.
Para traders e investidores que acompanham tendências macro, esta divergência importa. Quando o pessimismo atinge o pico, mas os gastos não colapsam, muitas vezes indica que há menos pânico por baixo do que os títulos sugerem. Pode ser um sinal de que o fundo do mercado está mais próximo do que os indicadores de sentimento sugerem.