O Trump recentemente enviou sinais firmes sobre a escolha do presidente do Federal Reserve: quem não reduzir as taxas de juros de acordo com a sua vontade, nem sonhe em ocupar essa cadeira. Essas declarações refletem uma luta de poder e políticas.

A sua exigência central é bastante direta — o novo presidente do Federal Reserve deve reduzir as taxas de juros de forma decisiva quando ele achar adequado. Trump está confuso e até irritado com o fenômeno atual do mercado: por que, quando surgem boas notícias, o mercado de ações cai? Na sua visão, dados econômicos positivos deveriam impulsionar os preços das ações, e não gerar pânico com expectativas de aumento de juros.

Ironicamente, assim que Trump terminou de falar, o mercado deu-lhe uma resposta retumbante. Os dados divulgados na terça-feira mostraram que o crescimento do PIB no terceiro trimestre atingiu uma taxa anualizada de 4,3%, sem dúvida uma notícia favorável. E o que aconteceu? O índice S&P 500 não só não caiu, como subiu por quatro dias consecutivos, atingindo uma máxima histórica. A realidade deu-lhe uma lição.

Esse fenômeno de "boas notícias se tornarem más notícias" já existe há décadas nos mercados financeiros. Especialistas geralmente consideram isso uma reação racional do mercado — dados econômicos fortes frequentemente indicam maior inflação e possibilidade de aumento de juros. Mas Trump claramente não aceita essa lógica, e está decidido a usar sua influência política para redefinir as regras do jogo.

De acordo com as últimas notícias, Trump reduziu o grupo de candidatos a presidente do Federal Reserve para 3-4 pessoas, e provavelmente anunciará sua nomeação final nas próximas semanas. A razão de sua pressa em avançar com a redução de juros não é complicada — aliviar a ansiedade dos eleitores em relação ao aumento do custo de vida. Ele já declarou várias vezes que deseja que as taxas caiam para cerca de 1%.

Desta vez, Trump vinculou diretamente a demanda por redução de juros à escolha do presidente do Federal Reserve, como se fosse um "teste de fidelidade" para os candidatos. Segundo sua lógica, quem estiver alinhado com suas políticas pode obter a nomeação, caso contrário, ficará de fora. Essa forma não convencional de exercer o poder demonstra como o realismo político pode influenciar profundamente as decisões financeiras.