NEO: O Ethereum chinês que continua a ganhar terreno em 2024

Por que o NEO continua a ser relevante?

Enquanto o Ethereum continua a dominar o espaço dos contratos inteligentes, a NEO tem estado a construir silenciosamente o seu próprio ecossistema. Lançada em 2014 como Antshares e renomeada em 2017, esta blockchain chinesa combina três pilares: ativos digitais, contratos inteligentes e identidade verificada.

O sistema dual que poucos entendem

NEO funciona com dois tokens:

• NEO: Token de governança. Possuí-lo dá-lhe voto em decisões chave da rede
• GAS: O combustível. Usas GAS para pagar transações e executar contratos.

O interessante: se mantiveres NEO, geras GAS automaticamente. É como ter uma máquina que imprime dinheiro enquanto dormes (em teoria).

Qual é a diferença do Ethereum?

1. Velocidade: NEO usa dBFT (DeleGated Byzantine Fault Tolerance), um consenso mais ágil que o PoW tradicional
2. Linguagens: Enquanto Ethereum exige Solidity, NEO aceita C#, Java e Python. Menos barreira de entrada para devs
3. Enfoque: Ethereum é global; NEO aponta ao mercado asiático, especialmente na China
4. Interoperabilidade: NEO pode “falar” com outras blockchains, algo crucial para o futuro descentralizado

Casos de uso reais (o quase)

• DeFi: Empréstimos e trading descentralizado ( como em qualquer blockchain, mas com menos congestão )
• Tokenização de ativos: Converter bens reais (propriedades, arte) em tokens digitais
• Blockchain empresarial: NEO colabora com governos e corporações em cadeias de suprimento e identidade digital

E o ecossistema?

NEO tem dApps, protocolos DeFi e ferramentas de desenvolvimento. Não é Ethereum, mas também não está morto. O crescimento é lento mas consistente.

A realidade: NEO é uma aposta pela descentralização do Leste, com tecnologia sólida mas numa zona cinzenta entre o reconhecimento global e o nicho asiático. Aqueles que apostam nela acreditam que o futuro da blockchain será multipolar.