Escreve isto na tua carteira: 0x483add48edbd9f83fb5db0289c7ed48c83f56992
Medo? Normal. Assim era adotar cripto há anos: endereços hexadecimais de pesadelo, erros de um carácter que te custavam todo o teu dinheiro, e zero forma humana de recordar nada. Era como se a internet nunca tivesse inventado DNS.
Agora imagina simplesmente enviar dinheiro a bob.eth. Um nome. Uma palavra. Revolucionário, não é?
Entra ENS: O serviço que o Ethereum precisava
Ethereum Name Service não é só outro contrato inteligente. É a camada que faltava para tornar a blockchain utilizável.
O mecanismo funciona assim:
Registo: Armazena todos os domínios e os seus proprietários. Um contrato básico que liga nomes a resolvedores. Mantém três dados-chave: quem é o dono, quem resolve o nome, e o namehash (a impressão digital do domínio).
Registador: Define as regras. O ENS começou com subastas Vickrey (pujas seladas). Em 2019 passou a um modelo permanente: $5 USD por ano por nome .eth. Depois vieram as subastas inglesas para nomes curtos (3-6 caracteres) no OpenSea.
Resolutor: Traduz nomes em endereços. É o passo final: procura o resolutor correto, obtém os dados que precisas.
A realidade do mercado: Demanda reprimida
Milhões de utilizadores de crypto no mundo. Apenas centenas de milhares de domínios .eth registados.
Essa lacuna é oportunidade.
Não só podes comprar um .eth: podes alugá-lo, vendê-lo, usá-lo como marca pessoal no Web3, apontá-lo para contratos inteligentes, metadados, o que quiseres. É um NFT com caso de uso real.
Passo a passo: Registar o teu .eth em 2025
O que precisas:
Carteira com ETH (MetaMask, Brave, TrustWallet, qualquer compatível)
app.ens.domains
Paciência para as confirmações
O processo:
Acede a app.ens.domains. Procura o nome que queres (ex: luna.eth).
Se estiver livre, escolhe quantos anos queres registá-lo. Mínimo 1 ano.
Clica em “Solicitar registo”. Confirma na tua carteira.
Espera que processe (verde cruzando a tela).
Quando vires “Clica para te registares no passo 3”, completa a transação final.
Pronto. O teu nome, a tua direção, a tua identidade no Ethereum.
Para onde vamos
Web3 prometeu descentralização. ENS é prova de que funciona. Uma infraestrutura que torna a blockchain acessível sem necessidade de engenharia reversa mental.
A questão não é se o ENS vai crescer. A questão é: quando vão desaparecer os endereços hexadecimais do dia a dia? Como aconteceu com os endereços IP.
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De endereços caóticos a nomes legíveis: como a Web3 está revolucionando os domínios blockchain
O problema que ninguém queria admitir
Escreve isto na tua carteira: 0x483add48edbd9f83fb5db0289c7ed48c83f56992
Medo? Normal. Assim era adotar cripto há anos: endereços hexadecimais de pesadelo, erros de um carácter que te custavam todo o teu dinheiro, e zero forma humana de recordar nada. Era como se a internet nunca tivesse inventado DNS.
Agora imagina simplesmente enviar dinheiro a bob.eth. Um nome. Uma palavra. Revolucionário, não é?
Entra ENS: O serviço que o Ethereum precisava
Ethereum Name Service não é só outro contrato inteligente. É a camada que faltava para tornar a blockchain utilizável.
O mecanismo funciona assim:
Registo: Armazena todos os domínios e os seus proprietários. Um contrato básico que liga nomes a resolvedores. Mantém três dados-chave: quem é o dono, quem resolve o nome, e o namehash (a impressão digital do domínio).
Registador: Define as regras. O ENS começou com subastas Vickrey (pujas seladas). Em 2019 passou a um modelo permanente: $5 USD por ano por nome .eth. Depois vieram as subastas inglesas para nomes curtos (3-6 caracteres) no OpenSea.
Resolutor: Traduz nomes em endereços. É o passo final: procura o resolutor correto, obtém os dados que precisas.
A realidade do mercado: Demanda reprimida
Milhões de utilizadores de crypto no mundo. Apenas centenas de milhares de domínios .eth registados.
Essa lacuna é oportunidade.
Não só podes comprar um .eth: podes alugá-lo, vendê-lo, usá-lo como marca pessoal no Web3, apontá-lo para contratos inteligentes, metadados, o que quiseres. É um NFT com caso de uso real.
Passo a passo: Registar o teu .eth em 2025
O que precisas:
O processo:
Para onde vamos
Web3 prometeu descentralização. ENS é prova de que funciona. Uma infraestrutura que torna a blockchain acessível sem necessidade de engenharia reversa mental.
A questão não é se o ENS vai crescer. A questão é: quando vão desaparecer os endereços hexadecimais do dia a dia? Como aconteceu com os endereços IP.
Esse é o futuro que o ENS está a construir.