Os principais índices europeus tiveram um dia razoável na segunda-feira, com o Stoxx 600 a subir 0,46%. Os setores bancário e automóvel lideraram a subida—exatamente os setores que os traders adoram quando o sentimento melhora.
Os Vencedores:
O DAX da Alemanha atingiu 1,1% (melhor desempenho do grupo)
O FTSE do Reino Unido ganhou 0,16%
A maioria dos mercados da Europa Central/Oriental juntou-se à festa
O que realmente moveu as ações individuais:
Em Londres, a Airtel Africa disparou com uma subida de 6%. Games Workshop (+3,1%), British American Tobacco (+2,7%), e IAG (+2,3%) não ficaram muito atrás. A BP acrescentou 1,2% após vender $1,5B em ativos de xisto nos EUA para a Sixth Street—o mercado gostou da movimentação.
Mas houve muitas vítimas: Vodafone, Glencore, Rio Tinto e Marks & Spencer sofreram cortes entre 2-5%.
Na Alemanha, os setores automóvel/defesa dominaram—Rheinmetall, Siemens Energy, Mercedes, Porsche subiram entre 1-4%. O lado negativo? Fresenius, E.ON e Bayer foram bastante penalizados.
Na França, a Renault subiu 2% após anunciar que vai vender 26,4% da sua unidade brasileira ao fabricante chinês Geely. LVMH e Stellantis aproveitaram o momento para subir também.
Mas aqui está o alerta:
A manufatura na Zona Euro? Ainda não vai a lado nenhum. O PMI atingiu exatamente 50,0 em outubro—é território de “nenhuma mudança”. A atividade fabril da Alemanha ainda está a contrair (PMI 49,6). A França é a menos mal, com 48,8, mas ainda próxima de uma recessão.
O Reino Unido foi o único ponto positivo—a contração na manufatura desacelerou para o ritmo mais rápido em um ano (PMI 49,7), mas ainda está abaixo da linha de neutralidade de 50.
Resumindo: As ações subiram com base em boas notícias de lucros e comércio, mas os dados de manufatura estão a gritar “a economia da Europa está frágil”. Um caso clássico de traders ignorarem os problemas estruturais e dançarem enquanto a música toca.
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As ações europeias sobem com otimismo nos lucros, enquanto a manufatura permanece estagnada
Os principais índices europeus tiveram um dia razoável na segunda-feira, com o Stoxx 600 a subir 0,46%. Os setores bancário e automóvel lideraram a subida—exatamente os setores que os traders adoram quando o sentimento melhora.
Os Vencedores:
O que realmente moveu as ações individuais:
Em Londres, a Airtel Africa disparou com uma subida de 6%. Games Workshop (+3,1%), British American Tobacco (+2,7%), e IAG (+2,3%) não ficaram muito atrás. A BP acrescentou 1,2% após vender $1,5B em ativos de xisto nos EUA para a Sixth Street—o mercado gostou da movimentação.
Mas houve muitas vítimas: Vodafone, Glencore, Rio Tinto e Marks & Spencer sofreram cortes entre 2-5%.
Na Alemanha, os setores automóvel/defesa dominaram—Rheinmetall, Siemens Energy, Mercedes, Porsche subiram entre 1-4%. O lado negativo? Fresenius, E.ON e Bayer foram bastante penalizados.
Na França, a Renault subiu 2% após anunciar que vai vender 26,4% da sua unidade brasileira ao fabricante chinês Geely. LVMH e Stellantis aproveitaram o momento para subir também.
Mas aqui está o alerta:
A manufatura na Zona Euro? Ainda não vai a lado nenhum. O PMI atingiu exatamente 50,0 em outubro—é território de “nenhuma mudança”. A atividade fabril da Alemanha ainda está a contrair (PMI 49,6). A França é a menos mal, com 48,8, mas ainda próxima de uma recessão.
O Reino Unido foi o único ponto positivo—a contração na manufatura desacelerou para o ritmo mais rápido em um ano (PMI 49,7), mas ainda está abaixo da linha de neutralidade de 50.
Resumindo: As ações subiram com base em boas notícias de lucros e comércio, mas os dados de manufatura estão a gritar “a economia da Europa está frágil”. Um caso clássico de traders ignorarem os problemas estruturais e dançarem enquanto a música toca.