A Sony acabou de lançar um aviso de realidade sobre o seu império de jogos. A PS5—uma das consolas mais quentes do mercado—está a entrar na fase que a empresa euphemisticamente chama de “a última fase do seu ciclo de vida”. Tradução: as vendas estão a cair.
Aqui está o relatório de danos:
Os Números Não Mentem
A Sony inicialmente tinha como objetivo vender 25 milhões de unidades de PS5 até ao final do FY2023. Realidade? Apenas 21 milhões—uma falha de 16%
As férias de 2023 deveriam salvar o dia. Não aconteceu, mesmo com cortes agressivos de preços e promoções
A partir de abril de 2024, no próximo ano fiscal, as vendas de hardware vão continuar a diminuir, admite a Sony
A Escassez de Jogos É Real
A Sony acabou de anunciar: nenhum grande título de franquia PlayStation será lançado até abril de 2025. Isso significa um ano completo sem “God of War”, sem “Spider-Man”, nada de importante. A empresa aposta em jogos de serviço ao vivo e exclusivas de “segunda-party” em vez disso (pense na “Final Fantasy 7 Rebirth” da Square Enix).
Hiroki Totoki, chefe da Sony Interactive Entertainment, enquadrou a situação de forma diplomática: “Nosso objetivo é focar na produção de obras de alta qualidade” enquanto “os projetos principais estão atualmente em desenvolvimento”. O que ele realmente quer dizer: estamos a ganhar tempo enquanto construímos a PS6.
Mas Aqui Está a Reviravolta
Apesar da queda de hardware, a divisão de jogos da Sony acabou de registrar lucros trimestrais recorde (9,5 mil milhões de dólares em receita, no terceiro trimestre do FY2023). Porquê? Porque foram vendidos mais de 89 milhões de jogos na PS5/PS4 nesse mesmo trimestre. Software e add-ons estão a sustentar o hardware. Um clássico manual de ciclo tardio.
O que Vem a Seguir?
Os rumores sobre a PS6 estão a ficar mais fortes. Diz-se que “Physint”, o altamente antecipado jogo de Hideo Kojima, será um título de lançamento para a PS6, mas o desenvolvimento só começará após “Death Stranding 2”—ou seja, só em 2026, no mínimo.
A Conclusão
A PS5 ainda domina as guerras de hardware (54,7 milhões de unidades enviadas desde o lançamento), mas a Sony sabe que a sua era de ouro está a terminar. A empresa está agora a otimizar para o lucro em vez de a quota de mercado, a deixar de lado blockbusters para controlar custos, e a preparar o terreno para a próxima geração. Não é morte—é um declínio gerido. Bem-vindo aos ciclos de vida das consolas.
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PS5 Enfrenta Crise de Meia-Idade: Sony Admito Queda nas Vendas de Consolas, Grandes Jogos Adiados até 2025
A Sony acabou de lançar um aviso de realidade sobre o seu império de jogos. A PS5—uma das consolas mais quentes do mercado—está a entrar na fase que a empresa euphemisticamente chama de “a última fase do seu ciclo de vida”. Tradução: as vendas estão a cair.
Aqui está o relatório de danos:
Os Números Não Mentem
A Escassez de Jogos É Real A Sony acabou de anunciar: nenhum grande título de franquia PlayStation será lançado até abril de 2025. Isso significa um ano completo sem “God of War”, sem “Spider-Man”, nada de importante. A empresa aposta em jogos de serviço ao vivo e exclusivas de “segunda-party” em vez disso (pense na “Final Fantasy 7 Rebirth” da Square Enix).
Hiroki Totoki, chefe da Sony Interactive Entertainment, enquadrou a situação de forma diplomática: “Nosso objetivo é focar na produção de obras de alta qualidade” enquanto “os projetos principais estão atualmente em desenvolvimento”. O que ele realmente quer dizer: estamos a ganhar tempo enquanto construímos a PS6.
Mas Aqui Está a Reviravolta Apesar da queda de hardware, a divisão de jogos da Sony acabou de registrar lucros trimestrais recorde (9,5 mil milhões de dólares em receita, no terceiro trimestre do FY2023). Porquê? Porque foram vendidos mais de 89 milhões de jogos na PS5/PS4 nesse mesmo trimestre. Software e add-ons estão a sustentar o hardware. Um clássico manual de ciclo tardio.
O que Vem a Seguir? Os rumores sobre a PS6 estão a ficar mais fortes. Diz-se que “Physint”, o altamente antecipado jogo de Hideo Kojima, será um título de lançamento para a PS6, mas o desenvolvimento só começará após “Death Stranding 2”—ou seja, só em 2026, no mínimo.
A Conclusão A PS5 ainda domina as guerras de hardware (54,7 milhões de unidades enviadas desde o lançamento), mas a Sony sabe que a sua era de ouro está a terminar. A empresa está agora a otimizar para o lucro em vez de a quota de mercado, a deixar de lado blockbusters para controlar custos, e a preparar o terreno para a próxima geração. Não é morte—é um declínio gerido. Bem-vindo aos ciclos de vida das consolas.