Os dados de expectativas de inflação de 12 meses nos EUA para dezembro foram divulgados em 4.2%, ligeiramente acima da expectativa de 4.1% e do valor anterior de 4.1%. Embora esses números possam parecer insignificantes, as implicações de mercado por trás deles não são simples.

**Novas preocupações com a rigidez da inflação**

Pelos dados, as expectativas dos consumidores para a inflação no próximo ano não diminuíram tão rapidamente quanto o CPI de novembro (2.7%). Essa "retardação" fornece aos oficiais hawkish do Federal Reserve argumentos suficientes — eles usam isso para defender que não se deve reduzir as taxas de juros com tanta pressa.

**Impacto de curto prazo no dólar e nos ativos de risco**

Esses dados reforçarão, a curto prazo, a expectativa de mercado de que "taxas mais altas serão mantidas por mais tempo", dando algum suporte ao dólar. Consequentemente, a avaliação de ativos de risco, como criptomoedas, também poderá sofrer alguma pressão.

**O delicado jogo entre CPI e expectativas**

Curiosamente, o CPI de novembro aponta para uma narrativa de "caminho para corte de juros já iniciado", enquanto essa expectativa de dados sugere que "o ritmo de corte pode não ser tão agressivo". Essas duas informações se contrapõem, aprofundando a incerteza do mercado.

**Como interpretar essas oscilações?**

O humor do mercado de curto prazo pode ficar pressionado, mas há um lembrete importante — esse tipo de volatilidade, provocada por um único dado macroeconômico, não tem relação direta com o progresso real do projeto ou com a construção da comunidade. Não é necessário alterar o ritmo de desenvolvimento a longo prazo por causa dessas "ruídos".

Na verdade, quando o mercado oscila com base em dados macroeconômicos, é ainda mais importante reforçar o valor de resolver problemas reais. Afinal, essa proposta de valor é completamente diferente das decisões de taxa de juros do Federal Reserve.