Segundo a mais recente pesquisa do renomado teórico quântico Scott Aaronson, a tecnologia quântica que poderia quebrar o Bitcoin na verdade não precisa de descobertas físicas revolucionárias — é essencialmente um desafio de engenharia “extremamente difícil”. Em outras palavras, do ponto de vista teórico, isso é possível, a única diferença é o grau de dificuldade.
Soluções teóricas existem, o desafio prático é maior
Parece preocupante? Não se preocupe, o Bitcoin não está sem saída. Teoricamente, introduzir uma assinatura “pós-quântica” via soft fork é totalmente viável. Além disso, já existem algumas soluções criptográficas resistentes a quânticos no mercado. Mas aí vem a questão — como escolher, como modificar, como migrar? Esses três “como” escondem uma complexidade enorme.
Nic Carter aponta que o verdadeiro gargalo não está na tecnologia em si, mas na coordenação: determinar a melhor solução, organizar a atualização de toda a rede, forçar a migração de dezenas de milhões de endereços de posse de moedas. Essa operação pode levar quase uma década para ser concluída. Dez anos — para a indústria de internet, já é um período bastante longo.
Os 1,7 milhão de BTC esquecidos
Mais preocupante ainda é um buraco negro inevitável: uma grande quantidade de bitcoins está em “endereços mortos” — cujas chaves privadas já foram perdidas, e os proprietários não podem mais operá-los. Só essa parte soma cerca de 1,7 milhão de BTC. Mesmo que o Bitcoin consiga atualizar para assinaturas pós-quânticas, esses 1,7 milhão de BTC ainda enfrentam o risco de serem roubados por atacantes quânticos de um dia para o outro.
O que isso significa? Significa que o Bitcoin precisa não só de uma atualização ordenada e oportuna, mas também de um movimento sem precedentes: toda a comunidade e os detentores de moedas devem concordar coletivamente em bloquear permanentemente esses bitcoins esquecidos, retirando-os de circulação. Isso nunca aconteceu na história de 13 anos do Bitcoin.
Deixar para depois não é uma opção
A conclusão de Nic Carter é bastante direta: não se deite sobre os louros, não seja excessivamente otimista. A comunidade e os desenvolvedores do Bitcoin precisam agir rapidamente, levando a sério a ameaça da computação quântica, e não tratá-la com indiferença ou wishful thinking. Afinal, o tempo de preparação que resta pode ser muito mais curto do que se imagina.
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GasGuzzler
· 10h atrás
Mesmo que a computação quântica chegue, não tenho medo; o que realmente preocupa é a comunidade ficar devagar e não conseguir concluir a atualização.
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0xSleepDeprived
· 10h atrás
Ai, 1.7 milhões de BTC estão aí deitado assim? Parece que foi uma porta dos fundos aberta para hackers...
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AltcoinTherapist
· 10h atrás
170万枚币 ninguém quer, realmente é um desperdício, virou mesmo um custo de oportunidade permanente...
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rugdoc.eth
· 10h atrás
1,700,000 moedas adormecidas… Como dizer, parece uma bomba relógio, só esperando o dia em que a computação quântica realmente avançar…
A computação quântica aproxima-se da realidade? O Bitcoin enfrenta uma janela de atualização de dez anos e o dilema de 1,7 milhões de moedas perdidas
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Soluções teóricas existem, o desafio prático é maior
Parece preocupante? Não se preocupe, o Bitcoin não está sem saída. Teoricamente, introduzir uma assinatura “pós-quântica” via soft fork é totalmente viável. Além disso, já existem algumas soluções criptográficas resistentes a quânticos no mercado. Mas aí vem a questão — como escolher, como modificar, como migrar? Esses três “como” escondem uma complexidade enorme.
Nic Carter aponta que o verdadeiro gargalo não está na tecnologia em si, mas na coordenação: determinar a melhor solução, organizar a atualização de toda a rede, forçar a migração de dezenas de milhões de endereços de posse de moedas. Essa operação pode levar quase uma década para ser concluída. Dez anos — para a indústria de internet, já é um período bastante longo.
Os 1,7 milhão de BTC esquecidos
Mais preocupante ainda é um buraco negro inevitável: uma grande quantidade de bitcoins está em “endereços mortos” — cujas chaves privadas já foram perdidas, e os proprietários não podem mais operá-los. Só essa parte soma cerca de 1,7 milhão de BTC. Mesmo que o Bitcoin consiga atualizar para assinaturas pós-quânticas, esses 1,7 milhão de BTC ainda enfrentam o risco de serem roubados por atacantes quânticos de um dia para o outro.
O que isso significa? Significa que o Bitcoin precisa não só de uma atualização ordenada e oportuna, mas também de um movimento sem precedentes: toda a comunidade e os detentores de moedas devem concordar coletivamente em bloquear permanentemente esses bitcoins esquecidos, retirando-os de circulação. Isso nunca aconteceu na história de 13 anos do Bitcoin.
Deixar para depois não é uma opção
A conclusão de Nic Carter é bastante direta: não se deite sobre os louros, não seja excessivamente otimista. A comunidade e os desenvolvedores do Bitcoin precisam agir rapidamente, levando a sério a ameaça da computação quântica, e não tratá-la com indiferença ou wishful thinking. Afinal, o tempo de preparação que resta pode ser muito mais curto do que se imagina.