Fim de semana, um resumo dos dois eventos-chave que aconteceram esta semana, bem como a acalorada controvérsia no Wall Street sobre as perspetivas até 2026.

**1. A abordagem suave do Banco do Japão**

Ontem à tarde, o Banco do Japão finalmente anunciou um aumento de 25 pontos base na taxa de juro. O mercado estava bastante nervoso antes, preocupado com possíveis volatilidades extremas. No entanto, Ueda Kazuo, na conferência de imprensa, usou uma linguagem bastante moderada, claramente inclinada para uma postura dovish.

Para ilustrar, é como estar extremamente nervoso, pensando que vai ser severamente criticado, mas a outra parte apenas dá um lembrete suave de "atenção na próxima vez". A pedra no coração do mercado foi parcialmente aliviada, sem uma venda de pânico, e o Bitcoin até reagiu com uma ligeira recuperação. Do ponto de vista macroeconómico, o maior fator negativo deste mês já foi realizado, e o risco de curto prazo foi liberado.

**2. A batalha entre touros e ursos em 2026**

Quanto às perspetivas para o próximo ano, as instituições de Wall Street estão agora completamente divididas, com opiniões tão divergentes que assustam.

**Previsões do campo bearish:**
Analistas de uma grande instituição financeira afirmam de forma bastante extrema que haverá uma correção significativa na primeira metade de 2026, com o Bitcoin possivelmente a recuar para entre 60.000 e 65.000 dólares, o Ethereum a cair abaixo de 2.000 dólares, e o SOL a ser cortado pela metade. Essas previsões são basicamente testes de resistência; se acontecer uma queda assim, muitos investidores terão que ajustar o custo médio de entrada para cima.

**Previsões do campo bullish:**
O Bank of America projeta um objetivo de 143.000 dólares para o Bitcoin. A lógica deles é que há ainda espaço para fluxo contínuo de fundos em ETFs, e que o mercado de ações dos EUA continuará a sua tendência de alta.

As duas opiniões estão claramente divididas, agora resta saber qual delas o mercado irá premiar com um relatório de resultados no próximo ano.