Um fenômeno contraditório interessante está a desenrolar-se no mercado: o Bitcoin caiu 9,6% este ano, mas o ETF de Bitcoin da BlackRock (IBIT) atraiu 25,4 mil milhões de dólares — tornando-se na sexta maior entrada de capital em ETFs este ano, até mesmo superando o ETF de ouro, que registou um aumento de até 64%.
O que é que isto revela? Muito simples — as grandes instituições não olham para as oscilações de curto prazo. Elas estão a fazer algo mais importante: a cada recuo, investem dinheiro, acumulando sistematicamente e em grande escala Bitcoin.
Os dados on-chain podem provar tudo isto. Aquelas carteiras chamadas de "novos baleias" agora controlam quase 50% do valor de mercado realizado do Bitcoin. Em comparação com os 22% no início de 2025, a taxa de crescimento é assustadoramente rápida. Visto de outro ângulo, isto não é especulação, mas uma redefinição da base de custos de todo o mercado.
Quando o capital tradicional de dezenas de trilhões de dólares entra com uma postura de "ignorar a volatilidade, apenas focar na quota", toda a lógica do mercado está a mudar silenciosamente. Um sistema totalmente novo de alocação de ativos está a emergir — as criptomoedas estão a passar do limiar para o centro.
Neste novo sistema, o papel do Bitcoin é muito claro: ouro digital, o pilar de toda a carteira. Mas há um problema real — nenhum sistema financeiro completo pode depender apenas de ouro. Precisa de algo que seja fluido, que possa ser avaliado, que permita liquidação eficiente, algo que seja uma verdadeira "moeda forte".
A entrada de grandes capitais marca um ponto de viragem. A BlackRock não trouxe apenas dinheiro de verdade, mas também uma lógica de jogo completamente diferente: manutenção a longo prazo, prioridade na alocação, gestão de riscos. A forma como veem o Bitcoin é bastante direta — é um ativo de reserva estratégica, tal como o ouro de reserva nacional.
Mas o problema agora está aqui: estas instituições, que estão no setor financeiro há décadas, construíram toda a sua estrutura para gerir ativos em grande escala. Precisam de algo que preserve valor, mas também de ferramentas úteis no dia a dia. O Bitcoin resolve a questão do armazenamento de valor, mas a necessidade de liquidez e estabilidade ainda está por preencher.
Este vazio é exatamente onde a próxima onda de capital institucional irá atuar. A evolução do mercado nunca para.
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FalseProfitProphet
· 2h atrás
A operação da BlackRock foi realmente agressiva, caiu 9,6% e ainda assim atraiu 25,4 bilhões, isso é o que se chama de uma mentalidade de compra institucional, não é?
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gas_fee_therapist
· 2h atrás
A lógica por trás da compra institucional é forte, eles compram loucamente quando o preço cai. Os 254 bilhões entrando na IBIT é um número um pouco absurdo...
O novo gigante passou de 22% para 50%, esse ritmo de crescimento é realmente assustador. Parece que os investidores individuais realmente vão ser expulsos.
Espera aí, o autor disse que o vazio de liquidez precisa ser preenchido? Então, quer dizer que o próximo protagonista institucional ainda não entrou na jogada? Quem será?
BlackRock veio para definir a base de custo, entendi, somos apenas o degrau para eles, né?
Um fenômeno contraditório interessante está a desenrolar-se no mercado: o Bitcoin caiu 9,6% este ano, mas o ETF de Bitcoin da BlackRock (IBIT) atraiu 25,4 mil milhões de dólares — tornando-se na sexta maior entrada de capital em ETFs este ano, até mesmo superando o ETF de ouro, que registou um aumento de até 64%.
O que é que isto revela? Muito simples — as grandes instituições não olham para as oscilações de curto prazo. Elas estão a fazer algo mais importante: a cada recuo, investem dinheiro, acumulando sistematicamente e em grande escala Bitcoin.
Os dados on-chain podem provar tudo isto. Aquelas carteiras chamadas de "novos baleias" agora controlam quase 50% do valor de mercado realizado do Bitcoin. Em comparação com os 22% no início de 2025, a taxa de crescimento é assustadoramente rápida. Visto de outro ângulo, isto não é especulação, mas uma redefinição da base de custos de todo o mercado.
Quando o capital tradicional de dezenas de trilhões de dólares entra com uma postura de "ignorar a volatilidade, apenas focar na quota", toda a lógica do mercado está a mudar silenciosamente. Um sistema totalmente novo de alocação de ativos está a emergir — as criptomoedas estão a passar do limiar para o centro.
Neste novo sistema, o papel do Bitcoin é muito claro: ouro digital, o pilar de toda a carteira. Mas há um problema real — nenhum sistema financeiro completo pode depender apenas de ouro. Precisa de algo que seja fluido, que possa ser avaliado, que permita liquidação eficiente, algo que seja uma verdadeira "moeda forte".
A entrada de grandes capitais marca um ponto de viragem. A BlackRock não trouxe apenas dinheiro de verdade, mas também uma lógica de jogo completamente diferente: manutenção a longo prazo, prioridade na alocação, gestão de riscos. A forma como veem o Bitcoin é bastante direta — é um ativo de reserva estratégica, tal como o ouro de reserva nacional.
Mas o problema agora está aqui: estas instituições, que estão no setor financeiro há décadas, construíram toda a sua estrutura para gerir ativos em grande escala. Precisam de algo que preserve valor, mas também de ferramentas úteis no dia a dia. O Bitcoin resolve a questão do armazenamento de valor, mas a necessidade de liquidez e estabilidade ainda está por preencher.
Este vazio é exatamente onde a próxima onda de capital institucional irá atuar. A evolução do mercado nunca para.