Estes últimos anos, a febre da IA atingiu o sistema elétrico dos Estados Unidos. As grandes empresas de tecnologia investiram milhões na construção de centros de dados, mas depararam-se com um obstáculo inesperado — uma grave escassez de transformadores de potência de grande escala.
A procura já tinha explodido há muito tempo. As filas de pedidos podem chegar a vários anos no futuro, e a capacidade de produção simplesmente não consegue acompanhar o ritmo. Mas o problema principal não está na lentidão das linhas de produção, e sim na dificuldade de recrutar pessoas.
Talvez não saibas, mas o núcleo dos componentes de um transformador exige uma técnica de enrolamento manual. Não é uma tarefa que se faz com um botão — leva de 3 a 5 anos para se dominar verdadeiramente, e os responsáveis pelas fábricas dizem que é uma arte, que depende totalmente do feeling e da precisão, sendo que a automação não consegue fazer isso.
Por que há tanta falta de pessoal? Para ser sincero, nos últimos vinte anos, a procura de energia nos EUA praticamente não cresceu, e a capacidade de produção de transformadores domésticos tem vindo a encolher. Agora, ao precisarem deles, percebem que a sua produção doméstica está muito aquém da necessidade. Estatísticas mostram que cerca de 80% dos transformadores de grande escala precisam ser importados, e até mesmo metade dos transformadores de distribuição dependem de importações para completar.
Por outro lado, esse gargalo tem um impacto considerável nos investimentos em infraestrutura global. Seja para centros de dados ou outras indústrias essenciais, a expansão rápida depende de uma oferta de energia que acompanhe a demanda. Este ponto fraco atual pode levar anos a ser resolvido de forma definitiva.
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DancingCandles
· 7h atrás
O processo de enroulamento parece ser a última fortaleza dos artesãos manuais; com a chegada da IA, não adianta nada
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FOMOSapien
· 7h atrás
Isto é o que chamam de o ponto fraco, gastar dinheiro com IA até que a infraestrutura subjacente seja revelada.
Estes últimos anos, a febre da IA atingiu o sistema elétrico dos Estados Unidos. As grandes empresas de tecnologia investiram milhões na construção de centros de dados, mas depararam-se com um obstáculo inesperado — uma grave escassez de transformadores de potência de grande escala.
A procura já tinha explodido há muito tempo. As filas de pedidos podem chegar a vários anos no futuro, e a capacidade de produção simplesmente não consegue acompanhar o ritmo. Mas o problema principal não está na lentidão das linhas de produção, e sim na dificuldade de recrutar pessoas.
Talvez não saibas, mas o núcleo dos componentes de um transformador exige uma técnica de enrolamento manual. Não é uma tarefa que se faz com um botão — leva de 3 a 5 anos para se dominar verdadeiramente, e os responsáveis pelas fábricas dizem que é uma arte, que depende totalmente do feeling e da precisão, sendo que a automação não consegue fazer isso.
Por que há tanta falta de pessoal? Para ser sincero, nos últimos vinte anos, a procura de energia nos EUA praticamente não cresceu, e a capacidade de produção de transformadores domésticos tem vindo a encolher. Agora, ao precisarem deles, percebem que a sua produção doméstica está muito aquém da necessidade. Estatísticas mostram que cerca de 80% dos transformadores de grande escala precisam ser importados, e até mesmo metade dos transformadores de distribuição dependem de importações para completar.
Por outro lado, esse gargalo tem um impacto considerável nos investimentos em infraestrutura global. Seja para centros de dados ou outras indústrias essenciais, a expansão rápida depende de uma oferta de energia que acompanhe a demanda. Este ponto fraco atual pode levar anos a ser resolvido de forma definitiva.