A disputa pela próxima nomeação para a presidência do Federal Reserve está a intensificar-se. Segundo o The Wall Street Journal, o presidente Trump planeia entrevistar em breve o membro do Conselho do Fed, Christopher Waller, para avaliar se é adequado para suceder o atual presidente Powell. Este movimento indica que Trump está a acelerar a sua estratégia de nomeações no Fed alinhada com a sua política de “redução agressiva das taxas de juro”.
Atualmente, Waller já entrou oficialmente na lista de candidatos à presidência do Fed. Anteriormente, Trump reuniu-se com o ex-membro do Conselho Kevin Warsh e com o diretor do Conselho de Economia Nacional, Kevin Hassett, ambos considerados candidatos favoritos. Fontes próximas revelaram que Trump, durante a entrevista, focou-se na postura dos candidatos relativamente à política monetária, especialmente na velocidade e na magnitude do corte das taxas de juro.
Waller tem uma postura relativamente dovish em relação à política monetária recente. Este ano, o Fed cortou as taxas de juro em 0,25 pontos percentuais em três reuniões, sendo que na última reunião, que manteve as taxas inalteradas, Waller foi o único a votar contra, defendendo um novo corte. Esta posição destaca-se no “campo do corte de taxas”.
Para além da política de juros, a postura de Waller no que diz respeito às moedas digitais e à inovação financeira também tem atraído atenção do mercado. Ele já elogiou várias vezes o potencial das stablecoins e das finanças descentralizadas (DeFi). Numa reunião do sistema de pagamentos do Fed em outubro do ano passado, Waller afirmou que o Fed deve reduzir a desconfiança excessiva em relação ao DeFi e que as stablecoins representam uma nova forma de moeda que pode coexistir com o sistema de pagamentos tradicional. Esta opinião foi interpretada por alguns analistas como um sinal de maior abertura às finanças cripto.
No entanto, análises indicam que a probabilidade de Waller ser a escolha final ainda é limitada. Ele é o único entre os três candidatos que não tem ligações pessoais com Trump. Além disso, alguns conselheiros próximos do presidente ficaram insatisfeitos com a sua recomendação de uma única redução de 0,5 pontos percentuais, considerando que a sua postura ainda não é suficientemente agressiva.
Trump tem requisitos bastante claros para o próximo presidente do Fed. Ele já criticou publicamente a atual liderança, alegando que Powell não tem sido agressivo o suficiente na redução das taxas, apesar de a taxa de referência estar atualmente entre 3,50% e 3,75%. Trump acredita que as taxas devem ser rapidamente reduzidas para cerca de 1% ou até menos.
O secretário do Tesouro, Scott Bessent, afirmou que o presidente está a avaliar sistematicamente as opiniões dos candidatos sobre o quadro de política do Fed e a estrutura da instituição, e que a decisão final poderá ser tomada por volta de janeiro do próximo ano. Até agora, Kevin Warsh, que mantém uma relação próxima com Trump, continua a ser visto como o candidato mais provável a suceder.
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A disputa pela nomeação do presidente do Federal Reserve aumenta: Trump defende a redução de taxas, Waller entra na lista de candidatos
A disputa pela próxima nomeação para a presidência do Federal Reserve está a intensificar-se. Segundo o The Wall Street Journal, o presidente Trump planeia entrevistar em breve o membro do Conselho do Fed, Christopher Waller, para avaliar se é adequado para suceder o atual presidente Powell. Este movimento indica que Trump está a acelerar a sua estratégia de nomeações no Fed alinhada com a sua política de “redução agressiva das taxas de juro”.
Atualmente, Waller já entrou oficialmente na lista de candidatos à presidência do Fed. Anteriormente, Trump reuniu-se com o ex-membro do Conselho Kevin Warsh e com o diretor do Conselho de Economia Nacional, Kevin Hassett, ambos considerados candidatos favoritos. Fontes próximas revelaram que Trump, durante a entrevista, focou-se na postura dos candidatos relativamente à política monetária, especialmente na velocidade e na magnitude do corte das taxas de juro.
Waller tem uma postura relativamente dovish em relação à política monetária recente. Este ano, o Fed cortou as taxas de juro em 0,25 pontos percentuais em três reuniões, sendo que na última reunião, que manteve as taxas inalteradas, Waller foi o único a votar contra, defendendo um novo corte. Esta posição destaca-se no “campo do corte de taxas”.
Para além da política de juros, a postura de Waller no que diz respeito às moedas digitais e à inovação financeira também tem atraído atenção do mercado. Ele já elogiou várias vezes o potencial das stablecoins e das finanças descentralizadas (DeFi). Numa reunião do sistema de pagamentos do Fed em outubro do ano passado, Waller afirmou que o Fed deve reduzir a desconfiança excessiva em relação ao DeFi e que as stablecoins representam uma nova forma de moeda que pode coexistir com o sistema de pagamentos tradicional. Esta opinião foi interpretada por alguns analistas como um sinal de maior abertura às finanças cripto.
No entanto, análises indicam que a probabilidade de Waller ser a escolha final ainda é limitada. Ele é o único entre os três candidatos que não tem ligações pessoais com Trump. Além disso, alguns conselheiros próximos do presidente ficaram insatisfeitos com a sua recomendação de uma única redução de 0,5 pontos percentuais, considerando que a sua postura ainda não é suficientemente agressiva.
Trump tem requisitos bastante claros para o próximo presidente do Fed. Ele já criticou publicamente a atual liderança, alegando que Powell não tem sido agressivo o suficiente na redução das taxas, apesar de a taxa de referência estar atualmente entre 3,50% e 3,75%. Trump acredita que as taxas devem ser rapidamente reduzidas para cerca de 1% ou até menos.
O secretário do Tesouro, Scott Bessent, afirmou que o presidente está a avaliar sistematicamente as opiniões dos candidatos sobre o quadro de política do Fed e a estrutura da instituição, e que a decisão final poderá ser tomada por volta de janeiro do próximo ano. Até agora, Kevin Warsh, que mantém uma relação próxima com Trump, continua a ser visto como o candidato mais provável a suceder.