A mídia cripto fragmentada da Ásia desafia o modelo único ao estilo ocidental

Resumo

  • O Outset PR mapeia três modelos de mídia cripto localizados na Ásia, onde a confiança flui através de gatekeepers locais em vez de qualquer publicação dominante única.
  • A mídia cripto na Ásia é fragmentada por idioma, regulamentação e cultura, sem um canal universal.
  • Emergiram três modelos principais: ecossistemas ligados a venture capital, redes ancoradas em exchanges e mercados de confiança altamente regulados.
  • O Outset Data Pulse mostra que a visibilidade depende de conhecer influenciadores locais, camadas de distribuição e fluxos narrativos em cada mercado.

Um novo relatório da Outset PR indica que o panorama da mídia de criptomoedas na Ásia opera sob uma estrutura fragmentada e localizada que difere significativamente dos modelos de mídia ocidentais, de acordo com a pesquisa mais recente da agência de relações públicas.

O relatório desafia a suposição de que o ambiente de mídia cripto na Ásia funciona de forma semelhante aos mercados nos Estados Unidos ou na Europa. Ao contrário dos mercados ocidentais, onde um pequeno grupo de canais dominantes exerce influência generalizada, nenhuma publicação na Ásia detém confiança ou alcance universal na região, afirmou o relatório.

A fragmentação decorre de diferenças em idioma, regulamentação, cultura e infraestrutura entre países como Vietnã, Japão, Coreia do Sul, Indonésia, China e Hong Kong, segundo as descobertas. Os meios de comunicação nesses mercados operam sob quadros legais distintos e mantêm relações diferentes com exchanges, investidores e comunidades.

A pesquisa da Outset PR identificou três modelos principais que caracterizam as operações de mídia cripto na Ásia.

O primeiro modelo, prevalente em mercados como o Vietnã, consiste em ecossistemas de mídia ligados a venture capital, onde os canais mantêm conexões próximas com grupos de investimento, aceleradoras e construtores de ecossistemas. Nesses mercados, a cobertura da mídia depende mais de relacionamentos dentro da comunidade de capital de risco do que de comunicados de imprensa tradicionais, observou o relatório.

O segundo modelo centra-se em redes de distribuição ancoradas em exchanges, comuns na China, Hong Kong e partes do Sudeste Asiático. Nesses mercados, os canais de mídia frequentemente dependem de patrocínios de exchanges, parcerias ou financiamento direto devido à pressão regulatória ou restrições econômicas. As exchanges funcionam como camadas de distribuição, com listagens e parcerias frequentemente determinando quais histórias recebem visibilidade, de acordo com o relatório.

O terceiro modelo abrange mercados de mídia regulados e focados na confiança, como Japão e Coreia do Sul, onde ambientes regulatórios rigorosos criam canais de mídia mais cautelosos. Esses mercados priorizam precisão técnica, clareza na conformidade e fontes transparentes em vez de velocidade, indicou a pesquisa.

A mídia de cripto em inglês tem impacto limitado nos mercados asiáticos, pois o público local prefere reportagens em língua nativa que reflitam os contextos regulatórios e culturais domésticos, afirmou o relatório. Histórias globais traduzidas frequentemente chegam atrasadas e carecem de nuances necessárias, segundo as descobertas.

O relatório enfatizou que a confiança em ambientes fragmentados flui de editores, analistas, fundadores e líderes comunitários individuais, e não de marcas institucionais. Esses indivíduos atuam como filtros que determinam quais projetos recebem atenção, com suas reputações pessoais tendo peso significativo.

A análise da Outset PR é apoiada pelo Outset Data Pulse, um sistema interno de inteligência que monitora fluxos de tráfego entre publicações cripto, mudanças regionais na atenção dos leitores e alterações de desempenho relacionadas à regulamentação, listagens e ciclos de mercado, de acordo com a agência.

A empresa publicou anteriormente uma pesquisa sobre o tráfego de mídia cripto na Ásia no segundo trimestre, examinando como a demanda dos leitores varia por país e por que as suposições de tráfego ocidentais não se aplicam aos contextos locais.

O relatório concluiu que a visibilidade nos mercados asiáticos depende de entender quais vozes têm influência em cada mercado, como as narrativas viajam localmente e de comunicar-se de maneiras que estejam alinhadas com as estruturas de mídia regionais.

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