A UE reuniu-se para emitir um empréstimo de 90 mil milhões de euros ($105 bilhão) para apoiar a causa ucraniana contra a Rússia durante os próximos dois anos, que será financiado pela maioria dos países da união. Não houve acordo sobre a utilização de ativos russos, pois a Bélgica opôs-se veementemente.
UE Vai Emprestar Ucrânia $105B Durante Os Próximos 2 Anos; Ativos Russos Fora Da Imagem
Os Factos
A Europa concordou em apoiar a Ucrânia sem tomar controlo dos ativos russos, uma linha de ação que teria sido preocupante para o sistema económico mundial, segundo analistas económicos.
Numa sessão marathon de 16 horas, a União Europeia decidiu fornecer à Ucrânia 90 mil milhões de euros ($105 bilhão) durante os próximos 2 anos para apoiar a sua defesa no conflito em curso contra a Rússia. O compromisso inclui empréstimos conjuntos para esses fundos, excluindo a Hungria, a Eslováquia e a República Checa.
A decisão foi considerada uma vitória pelo Presidente do Conselho Europeu, António Costa, que afirmou na X que eles comprometeram-se e entregaram. No entanto, a União Europeia foi forçada a intervir, pois o financiamento de Washington secou após a Administração Trump começar a focar-se em acabar com o conflito por meios alternativos.
Viktor Orbán, Primeiro-Ministro da Hungria, condenou o acordo, explicando que foi uma má jogada. “Parece um empréstimo, mas os ucranianos nunca conseguirão pagá-lo. É basicamente perder dinheiro,” destacou.
Leia mais: Analistas Alertam: Empréstimo de Reparações da UE Pode Desestabilizar o Panorama Económico Global
Por Que É Relevante
Embora tenha sido finalmente abandonado, a União Europeia tinha apresentado um plano para alavancar ativos russos congelados, avaliados em mais de 210 mil milhões de euros, para financiar tal empréstimo. A proposta enfrentou forte oposição, principalmente da Bélgica, sede da Euroclear, a câmara de compensação que detém a maior parte desses ativos.
A Bélgica resistiu a este desfecho, pois isso a deixaria vulnerável a ações legais do governo russo, enfrentando possíveis responsabilidades. No final, a Bélgica recusou-se a comprometer-se com tal acordo.
O Presidente Putin referiu-se ao plano como “roubo” na sua conferência de fim de ano. “Roubo não é um termo adequado. Roubo é a tomada clandestina de propriedade. O que eles estão a tentar fazer aqui é à vista de todos — isto é um roubo,” destacou.
Olhando Para o Futuro
Embora os riscos de tomar controlo dos ativos russos tenham sido evitados por agora, estes permanecem congelados até novo aviso e ainda podem ser utilizados em negociações futuras. Assim, o risco de desestabilização do sistema financeiro, como os especialistas já apontaram antes, mantém-se.
FAQ
Qual o compromisso financeiro que a União Europeia fez com a Ucrânia?
A UE concordou em fornecer 90 mil milhões de euros ($105 bilhão) durante os próximos dois anos para apoiar a defesa da Ucrânia contra a Rússia.
Quais países estão excluídos do plano de empréstimo conjunto da UE?
A Hungria, a Eslováquia e a República Checa estão excluídas de participar no acordo de empréstimo conjunto para o apoio à Ucrânia.
Por que houve oposição ao uso de ativos russos congelados para financiamento?
A Bélgica opôs-se ao uso de ativos russos congelados, avaliados em mais de 210 mil milhões de euros, receando possíveis responsabilidades legais do governo russo.
Quais as possíveis implicações da decisão da UE no sistema financeiro global?
Embora o risco de tomar controlo dos ativos russos seja atualmente evitado, os especialistas alertam que o congelamento em curso ainda pode desestabilizar o sistema financeiro em negociações futuras.
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UE emite $105B Empréstimo à Ucrânia, deixando ativos russos intocados
A UE reuniu-se para emitir um empréstimo de 90 mil milhões de euros ($105 bilhão) para apoiar a causa ucraniana contra a Rússia durante os próximos dois anos, que será financiado pela maioria dos países da união. Não houve acordo sobre a utilização de ativos russos, pois a Bélgica opôs-se veementemente.
UE Vai Emprestar Ucrânia $105B Durante Os Próximos 2 Anos; Ativos Russos Fora Da Imagem
Os Factos
A Europa concordou em apoiar a Ucrânia sem tomar controlo dos ativos russos, uma linha de ação que teria sido preocupante para o sistema económico mundial, segundo analistas económicos.
Numa sessão marathon de 16 horas, a União Europeia decidiu fornecer à Ucrânia 90 mil milhões de euros ($105 bilhão) durante os próximos 2 anos para apoiar a sua defesa no conflito em curso contra a Rússia. O compromisso inclui empréstimos conjuntos para esses fundos, excluindo a Hungria, a Eslováquia e a República Checa.
A decisão foi considerada uma vitória pelo Presidente do Conselho Europeu, António Costa, que afirmou na X que eles comprometeram-se e entregaram. No entanto, a União Europeia foi forçada a intervir, pois o financiamento de Washington secou após a Administração Trump começar a focar-se em acabar com o conflito por meios alternativos.
Viktor Orbán, Primeiro-Ministro da Hungria, condenou o acordo, explicando que foi uma má jogada. “Parece um empréstimo, mas os ucranianos nunca conseguirão pagá-lo. É basicamente perder dinheiro,” destacou.
Leia mais: Analistas Alertam: Empréstimo de Reparações da UE Pode Desestabilizar o Panorama Económico Global
Por Que É Relevante
Embora tenha sido finalmente abandonado, a União Europeia tinha apresentado um plano para alavancar ativos russos congelados, avaliados em mais de 210 mil milhões de euros, para financiar tal empréstimo. A proposta enfrentou forte oposição, principalmente da Bélgica, sede da Euroclear, a câmara de compensação que detém a maior parte desses ativos.
A Bélgica resistiu a este desfecho, pois isso a deixaria vulnerável a ações legais do governo russo, enfrentando possíveis responsabilidades. No final, a Bélgica recusou-se a comprometer-se com tal acordo.
O Presidente Putin referiu-se ao plano como “roubo” na sua conferência de fim de ano. “Roubo não é um termo adequado. Roubo é a tomada clandestina de propriedade. O que eles estão a tentar fazer aqui é à vista de todos — isto é um roubo,” destacou.
Olhando Para o Futuro
Embora os riscos de tomar controlo dos ativos russos tenham sido evitados por agora, estes permanecem congelados até novo aviso e ainda podem ser utilizados em negociações futuras. Assim, o risco de desestabilização do sistema financeiro, como os especialistas já apontaram antes, mantém-se.
FAQ
A UE concordou em fornecer 90 mil milhões de euros ($105 bilhão) durante os próximos dois anos para apoiar a defesa da Ucrânia contra a Rússia.
A Hungria, a Eslováquia e a República Checa estão excluídas de participar no acordo de empréstimo conjunto para o apoio à Ucrânia.
A Bélgica opôs-se ao uso de ativos russos congelados, avaliados em mais de 210 mil milhões de euros, receando possíveis responsabilidades legais do governo russo.
Embora o risco de tomar controlo dos ativos russos seja atualmente evitado, os especialistas alertam que o congelamento em curso ainda pode desestabilizar o sistema financeiro em negociações futuras.